Com a chegada do frio, cresce também a preocupação com os sintomas respiratórios que costumam se intensificar nessa época do ano. A pneumologista Dra. Caroline Freiesleben, do Hospital São Lucas da PUCRS e credenciada Cabergs, explica que o contato com o ar gelado provoca uma reação inflamatória nas vias aéreas, o que já é suficiente para causar sintomas como tosse, chiado no peito, espirros e aquela incômoda sensação de garganta arranhando.
Segundo a especialista, pessoas com doenças respiratórias pré-existentes - como rinite, sinusite, asma e DPOC - são ainda mais vulneráveis, mas toda a população precisa estar atenta. Ela reforça que os vírus respiratórios circulam com mais intensidade no inverno, sendo os principais responsáveis por infecções. Gripe, covid, vírus sincicial respiratório e até a bactéria da coqueluche, que teve um surto recente no estado, estão entre os agentes que demandam atenção. A bactéria que causa a pneumonia, por exemplo, também pode ser prevenida com a vacina pneumocócica, disponível na rede pública e privada.
Dra. Caroline também chama atenção para atitudes simples que fazem a diferença na prevenção: manter ambientes ventilados, evitar aglomerações em locais fechados, trocar com frequência roupas de cama, deixar o sol entrar nos cômodos e manter a vacinação em dia são medidas eficazes para reduzir a circulação dos vírus e proteger a saúde.
Caso surjam sintomas respiratórios, a recomendação é clara: buscar atendimento médico o quanto antes.