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Março Vinho e o Câncer Colorretal

Postado em 15 de março de 2017


Março é o mês da "Prevenção do Câncer Colorretal" na Cabergs Saúde. A doença, que acomete o cólon (um segmento do intestino grosso) e o reto, atinge cerca de 35 mil indivíduos ao ano no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. O Câncer Colorretal, também chamado de câncer de cólon e de reto e de câncer do intestino grosso, é tratável, na maioria dos casos, quando diagnosticado precocemente e quando não apresenta metástase.

A maioria dos tumores se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem nas paredes internas do intestino grosso. A maneira mais eficaz de prevenir o aparecimento de câncer é remover esses pólipos antes que eles se tornem malignos. A detecção é feita através do exame de colonoscopia.

"O câncer de intestino grosso é um dos tipos mais comuns da doença e, quando excluímos o de pele, é o segundo mais comum a atingir as mulheres no mundo", afirma o coloproctologista Francisco Dacanal, da Clínica Oncotrata. "Dos 35 mil casos previstos em 2016, cerca de 50% dos indivíduos vai a óbito e a nossa possibilidade de diminuir essa mortalidade é a prevenção e o diagnóstico precoce".

De acordo com o Dr. Francisco, os principais fatores de risco para o câncer de intestino são:

Fatores genéticos – "No caso do câncer colorretal (CCR), é a presença de pólipos no intestino grosso, que é um tumor benigno e que pode originar o câncer". Casos de CCR na família também são fatores de risco, principalmente quando vários parentes apresentam a doença.

Idade – Acima de 60 anos o risco de desenvolver CCR aumenta bastante. Como a doença leva em média 10 anos para desenvolver, do pólipo ao câncer, é indicada a realização da primeira colonoscopia aos 50 anos.

Dieta – Principalmente uma dieta pobre em fibras vegetais, frutas e verduras, e rica em gorduras e carnes, especialmente defumada.

Obesidade, Tabagismo, Etilismo e Sedentarismo – De modo geral são fatores de risco para todos os tipos de câncer, e também do intestino.

Doenças inflamatórias intestinais – São doenças bem conhecidas, apesar de no Estado não apresentar um índice muito grande. As mais comuns são: a Retocolite Ulcerativa e a Doença de Crohn. Elas são caracterizadas por uma inflamação crônica da mucosa intestinal, e essa inflamação pode gerar mutações nas células e gerar um câncer. Por isso, o paciente que possui uma doença intestinal inflamatória tem muito mais risco e deve fazer um controle mais rígido e frequente.

Etnia – Nos EUA alguns estudos analisam a possibilidade de o indivíduo negro desenvolver o câncer mais cedo e com mais agressividade.

Sexo – Existe uma incidência discretamente maior em homens.

Além de escapar dos fatores de risco, aqueles que podem ser evitados, indica-se o rastreamento, que significa procurar o câncer antes que ele apresente sintomas. "Recomenda-se o rastreamento para prevenção em todos os indivíduos acima dos 50 anos independente de sinais e sintomas e de história familiar", afirma o especialista. Quem já teve pólipo, já teve algum episódio de câncer de intestino ou quem tem caso na família (de pólipo ou câncer), apresentam risco elevado de desenvolver CCR e devem seguir as especificações médicas para a realização mais frequente da colonoscopia.

É preciso ficar de olho nos sintomas e procurar auxílio médico sempre que necessário. Confira os principais sinais de doença cancerígena colorretal (INCA):

- Mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre)
  • - Desconforto abdominal com gases ou cólicas
  • - Sangramento nas fezes
  • - Sangramento anal
  • - Sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação
  • - Perda de peso sem razão aparente
  • - Cansaço
  • - Fezes pastosas de cor escura
  • - Náuseas e vômitos
  • - Sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar

Cuide-se!

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