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Preparados para o retorno às aulas?

Postado em 15 de fevereiro de 2017


Fevereiro é um mês de transição para a maioria das crianças em idade escolar. Com o fim das férias, e o início de um novo ano letivo, os pequenos se deparam com novos ambientes, novos colegas e professores, e novas experiências a cada dia. E para enfrentar esse novo desafio, nada melhor que começar as aulas com muita saúde, não é mesmo?

Pensando nisso, o Departamento Científico de Saúde Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP divulgou uma cartilha com recomendações para garantir uma volta às aulas com qualidade e disposição. De acordo com o grupo, são questões que devem ser consideradas tanto pela escola, professores, famílias e alunos, quanto pelos pediatras que acompanham as crianças. Os cuidados contemplam questões de comportamento, alimentação, e até o peso da mochila e os cuidados com o trânsito.

Confira na íntegra as 11 recomendações da SBP para um retorno tranquilo de crianças e adolescentes às aulas: 

1) Atenção para sinais de bullying ou de outra forma de violência torna-se essencial;

2) Monitorar a adaptação aos novos horários, valorizando-se as horas de sono necessárias para um bom rendimento na escola, estando descansado e atento;

3) É preciso oferecer uma alimentação balanceada e adequada às exigências das atividades dos alunos, bem como garantir a ingestão frequente de água;

4) Deve ser observado o peso da mochila do estudante. Para evitar danos (dores e, mais tarde, desvios da coluna), quando cheia, ela não deve ultrapassar 10% do peso do estudante;

5) As mochilas devem ser organizadas diariamente para levar só o que for necessário. Na hora da compra, optar pelos modelos de materiais leves e cujo tamanho da mochila fique acima da cintura de quem vai carregá-la para a escola;

6) É necessário cuidado com a segurança das crianças e dos adolescentes no trajeto até a escola, seja em automóvel, transporte escolar, transporte coletivo ou mesmo a pé, é fundamental atender a todos os requisitos de segurança, especialmente o uso de cinto e de cadeiras apropriadas, de acordo com a idade;

7) Recomenda-se atenção a queixas visuais, como dificuldade de ler à distância, e dores de cabeça. É importante também conhecer a acuidade auditiva dos estudantes e providenciar exame se houver dúvidas ou se aparecer alguma dificuldade sugestiva;

8) Os cartões de vacinação dos alunos precisam estar em dia. Caso alguma vacina esteja em atraso, deve-se atualizá-la de forma urgente para prevenir casos de doenças de transmissão interpessoal, considerando o convívio em ambientes coletivos. O mesmo vale para problemas causados por parasitoses;

9) Diante do risco de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika e chikungunya, além da febre amarela, sugere-se atenção permanente ao sinais e sintomas demonstrados por alunos. As escolas devem estar preparadas para o combate aos mosquitos, com aplicação adequada de inseticidas e eliminação sistemática de depósitos de água parada, assim como para aplicação de repelente de insetos nos alunos, quando recomendado;

10) Estudantes que precisam receber medicação no horário escolar (especialmente aqueles com doenças crônicas) devem informar sua necessidade às escolas e novos professores, a fim de que tal necessidade seja contemplada sem prejuízos;

11) Em caso de dúvida, deve-se buscar a orientação junto a um pediatra, que pode agregar todas as demandas junto às famílias e atender as especificidades de todas as faixas etárias.

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