Saúde e bem estar

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Ser solidário faz bem à saúde

Postado em 15 de junho de 2016


Pense na última vez em que você praticou um ato solidário. Dias atrás? Meses? Nem consegue lembrar? Pois saiba que praticar a solidariedade faz bem à saúde. Quem ajuda o próximo é capaz de viver mais feliz e por mais tempo. Isso porque, conforme comprovaram alguns pesquisadores da Universidade de Michigan, fazer o bem libera endorfina, o hormônio da felicidade e do bem-estar.

Por isso, quando vemos a felicidade e a gratidão de alguém que estamos ajudando, isso desperta na gente um sentimento de alegria e conforto, aquela sensação que aquece o coração, sabe? O problema é que ajudar o próximo nem sempre é simples, fácil e barato. Muitas vezes demandam tempo e dedicação, fatores cada vez mais difíceis com as rotinas apressadas do dia a dia.

Mas solidariedade não se resume a doar bens materiais. Doar sangue, por exemplo, é de graça e faz toda a diferença para quem o recebe. Doar carinho, atenção e cuidado também são formas de ajudar. Pensando nisso, listamos algumas ações que podemos incluir facilmente na nossa rotina.

Doar sangue: é fácil, rápido e praticamente indolor. São alguns minutos que podem salvar a vida de quem precisa. Para doar, é preciso estar em boas condições de saúde; levar documento oficial de identidade com foto; ter entre 16 e 69 anos, sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos - menores de 18 anos necessitam de consentimento dos pais ou responsáveis legais; pesar 50 Kg ou mais; não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação; recomenda-se esperar um prazo de 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana, e 12 meses após fazer tatuagem ou acupuntura; após a doação, o intervalo para doar novamente é de 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres.
Na Cabergs, é possível participar do PROSANGUE - Programa de Doação de Sangue. Saiba mais em https://www.cabergs.org.br/programa_de_doacao_de_sangue.aspx.

Doar roupas e cobertores: todo mundo tem uma peça de roupa que não usa há muito tempo, mas está lá guardada, ocupando espaço no roupeiro. E o mesmo serve para cobertores, sempre temos um que fica esquecido no fundo do armário. Com o frio que anda fazendo no Sul, vale a pena dar um destino nobre a estas peças. Junte-as e leve em alguma instituição, que poderá encaminhar aos que mais precisam. Se você prefere entregar pessoalmente, coloque-as no porta-malas do carro, e quando avistar alguém precisando, entregue.
Aproveite para arrumar a gaveta das meias: apesar de ser esquecida nas campanhas de doação de agasalho, esta peça faz toda a diferença para enfrentar o inverno. Afinal, de nada adianta nos enchermos de roupa e não esquentarmos o pé, não é mesmo?
A Cabergs está apoiando a Campanha do Agasalho do Governo do Estado com um ponto de coleta no hall do edifício sede, Rua Siqueira Campos, 736 - POA. Saiba mais sobre a campanha em https://www.defesacivil.rs.gov.br/campanha-do-agasalho-2016.

Visitar asilos, orfanatos e hospitais: existem ONGs e projetos, como o Doutorzinhos (https://www.doutorzinhos.org.br/index.php) e o Viver de Rir (https://projetoviverderir.com.br/), que organizam visitas aos asilos, orfanatos e hospitais, para espalhar um pouco de amor e alegria aos residentes. É possível tornar-se um voluntário e participar das atividades, ou apenas realizar doações.

Mas não é preciso fazer parte de alguma entidade para visitar quem precisa de carinho. Se você passa por um asilo ou orfanato no caminho do trabalho pra casa, pare um dia e entre. As instituições são, geralmente, muito receptivas a visitas. Informe-se se é possível ter contato com os residentes e passe alguns instantes ouvindo histórias, dando a mão, distribuindo abraços e, principalmente, sendo atencioso. Muitas vezes o qu
e eles mais precisam é de um pouco de atenção, afeto e um olhar interessado no que eles têm para contar.

Ceder lugar no ônibus, trem, banco: às vezes, ser solidário é mais simples do que parece. Quantas vezes você deu seu lugar no ônibus a alguém que precisava? Nos ambientes públicos geralmente existem assentos preferenciais, apesar de não serem tão respeitados quanto deveriam. Mas é sempre possível ajudar um idoso, deficiente ou pessoa com criança de colo, mesmo que você esteja nos bancos normais. Isso vale também para a fila do táxi, do supermercado, do banco...

Com essas dicas você deve ter percebido que fazer o bem é mais fácil do que imaginamos. Seja doando sangue, ou apenas uns minutos de atenção, o importante é espalhar coisas boas por onde passar, sorrisos, abraços e palavras de afeto. Seja o bem que você quer para o mundo!

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