A exposição excessiva ao sol é a principal causa do câncer de pele, doença provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O tipo mais comum da doença é o câncer de pele não-melanoma, que possui baixa letalidade e pode ser curado mais facilmente, desde que detectado precocemente. Já o câncer de pele melanoma é bastante agressivo e responsável por cerca de 1500 mortes ao ano.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2016 haverá cerca de 175 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil e 5,5 mil de câncer de pele melanoma.
Idosos, homens e moradores da Região Sul são as principais vítimas da doença. Em 2013, a taxa de mortalidade por câncer no Sul foi quase o dobro da registrada no país. O principal motivo é que 83% dos gaúchos têm pele branca (dados do IBGE), a mais suscetível à doença.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
* Use filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou diversão, e reaplique com frequência.
*Evite a exposição solar entre 10 e 16h (horário de verão).
* Use chapéus, camisetas e protetores solares.
* Na praia ou na piscina, use barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
* Observe regularmente a própria pele à procura de pintas ou manchas suspeitas.
* Consulte um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
* Mantenha bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
Fonte: INCA - Instituto Nacional do Câncer / SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia