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SETEMBRO: é tempo de prevenção

Postado em 02 de setembro de 2021


Os números do suicídio crescem e, com o objetivo de prevenir e reduzir estes números, a campanha Setembro Amarelo, fomentada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), desde 2004 vem almejando prevenir e conscientizar contra o suicídio. E, aqui na Cabergs não é diferente, durante todo o mês de setembro vamos abordar este assunto em nossos canais de comunicação.

Você já deve ter lido em um dos nossos blogs sobre a origem do setembro amarelo. Relembre a história de Mike Emme dos Estados Unidos. Mike, era conhecido por sua personalidade carinhosa e habilidade mecânica. Sua marca registrada era seu carro, um Mustang que ele mesmo restaurou e pintou de amarelo. No ano 1994, Mike cometeu suicídio aos 17 anos. Sua família e os amigos não perceberam os sinais de que ele pretendia tirar sua própria vida. Em seu funeral, uma cesta de cartões e fitas amarelas com a mensagem: "Se precisar, peça ajuda". A ação ganhou grandes proporções e expandiu-se por todo o mundo.

A campanha mundial do Setembro Amarelo chama a atenção da população para um problema que há décadas é omitido: o suicídio. Cercado de mitos e tabus, o ato é tratado até hoje com certo distanciamento e preconceito. Neste ano, em nossas redes sociais você vai encontrar informações e motivações do suicídio, pois a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida; no Brasil são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos e mais de um milhão no mundo. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Uma grande barreira deste assunto é que muitas vezes as pessoas não querem ver e negam a situação. A pessoa que pensa em tirar sua vida acredita que não existam soluções para os seus problemas e, normalmente, dá sinais de um desequilíbrio emocional, que pode passar despercebido por familiares e amigos. A depressão, problemas afetivos ou familiares, uso de drogas ou álcool, bullying, traumas emocionais e diagnóstico de doenças são os fatores de risco mais comuns.

Esses números alarmantes demonstram a importância de falarmos sobre o tema e também a necessidade de formação e treinamento dos profissionais da saúde e dos trabalhadores de serviços de emergência para a identificação das pessoas com este risco. Em setembro, fique conosco, informe-se, motive-se: "Nada é mil maravilhas. Tudo na vida tem problema. As coisas boas quando são maiores, apagam as coisas ruins." Diego Hypólito.

Lembre-se! Se precisar, peça ajuda.

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