A Cabergs procura estar sempre sintonizada com o que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, no Brasil e também no mundo. Por isso, este blog vai procurar propor uma reflexão sobre o preconceito étnico racial, fazendo a seguinte pergunta: o sangue é o mesmo em todas as pessoas?
Sim, e não importa se você é descendente de indígenas brasileiros, de europeus, africanos, asiáticos ou oceânicos. Seu sangue é vermelho e funciona da mesma forma que todos os seres humanos do mundo. Sim, é fato que o sistema Rh classifica os tipos sanguíneos, e isto foi um avanço nos anos 40, mas é claro que sangues A, B, AB e O existem em todas as partes do planeta.
Dito isso, vamos aproveitar para relembrar como funciona o Rh de doadores e receptores conforme tipo sanguíneo, conduzindo para reflexão que o sangue é o mesmo independentemente de questões étnicas e raciais. Os grupos sanguíneos divididos com base nas letras citadas acima são definidos pelos antígenos que tem padrão A, padrão B, aqueles que tem ambos (AB) e o que não tem nenhum, que são denominados de O.
Outra característica é o Rh+ e o Rh-, que é o fator relacionado às hemáceas. Ele foi descoberto quando pesquisando o sangue de um macaco do gênero Rhesus: o colocaram em um coelho e este iniciava uma produção de anticorpos capazes de aglutinar as hemácias do macaco.
Agora vamos resumir um pouco para ficar mais fácil de entender. Sangue Rh+ recebe sangue Rh+ e Rh-, enquanto o sangue Rh- recebe apenas sangue Rh-. Sobre os grupos sanguíneos, o sangue AB recebe de todos tipos e o grupo O doa para todos; nesta linha, o A recebe de A e o B recebe do B. Vejamos o quadro: