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A saúde mental e as redes sociais

Postado em 16 de janeiro de 2020



De acordo com a revista americana "The Atlantic", o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento exponencial de ansiedade e depressão que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são o "mal do século". Alguns estudos revelam que o Instagram é o maior vilão da saúde mental nos jovens: ele está relacionado a problemas de sono, bullying, ansiedade, depressão, solidão e distorção da imagem corporal.

O fato é que a ferramenta mudou de vez o comportamento humano, principalmente entre os mais jovens. Algumas pesquisas comprovam o "alargamento" da infância. Ou seja, adolescentes apresentam, cada vez mais tardiamente, padrões de comportamento condizente com suas faixas etárias.

Em casos extremos, quando pessoas passam até 10 horas diárias em frente a uma tela, há forte incidência de anormalidades cerebrais, como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

No entanto, quando usada de forma consciente, a internet pode reverter esse quadro. A troca de mensagens, postagens e comentários positivos são importantes elementos de apoio social para pessoas com sintomas de solidão e depressão, principalmente quando partem de amigos próximos. Embora atualizações de status, curtidas e interações superficiais não sejam suficientes para gerar bem-estar, o engajamento ativo e a interação significativa efetivamente fazem bem.

Como usar as redes sociais de forma saudável
Bom senso e disciplina são as palavras-chave. Também já existem ferramentas nos smartphones que avisam o uso excessivo das redes sociais, além de alertas para fotos que foram manipuladas digitalmente e indicam que aquilo que está sendo visto não é realidade. Há até quem compre aplicativos que limitem o uso de redes sociais em seus smartphones. A cada 50 minutos de uso de alguma ferramenta, os aplicativos de controle impedem o seu acesso.

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