Os cuidados com a pele em relação à exposição ao sol são importantes durante o ano inteiro, mesmo durante o inverno e em dias nublados. Mas em dezembro iniciam os dias quentes e as temporadas de praia e piscina. Por isso, desde 2014, esse mês ganhou a cor laranja e passou a ser lembrado como o mês de prevenção e combate ao câncer de pele.
A campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para alertar aos riscos que a exposição solar desprotegida oferece à saúde. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados. No entanto, quando detectado precocemente, o índice de cura fica acima de 90%.
Pessoas com mais de 40 anos, de pele clara, que são mais sensíveis à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias, são as principais vítimas. Em crianças e pessoas de pele negra a incidência é relativamente rara. O principal fator de risco do câncer da pele é a exposição intensa ao sol, sem proteção solar. Existe também o fator genético, principalmente para melanoma.
Os sintomas mais comuns são feridas que aumentam e não cicatrizam, "sinais" com irregularidades de simetria, bordas e cores distintas e diâmetro maior que 6mm. A confirmação da doença acontece, principalmente, por meio de uma biópsia, que pode ser incisional, quando apenas um fragmento do tumor é retirado, ou excecional, quando toda a lesão é removida. Em casos em que o diagnóstico é positivo, o câncer da pele pode ser curado através de cirurgia, com a remoção total do tumor.
Tome alguns cuidados
- Não se exponha ao sol entre 10h e 16h.
- Use chapéu e roupas que cubram boa parte do corpo ou com alto fator de proteção solar.
- Use adequadamente o filtro solar, com fator acima de 30, todos os dias, inclusive quando estiver nublado.
- Quem tem a pele extremamente clara, tem histórico de câncer de pele ou está em tratamento estético, deve usar fator de 50 para cima.