Já que vamos falar sobre o aleitamento materno durante o mês de agosto, separamos algumas dúvidas frequentes para esclarecê-las para você.
1. Por que o leite materno é tão recomendado?
O leite materno é um alimento que ajuda no desenvolvimento da criança, protegendo sua saúde. Por isso, o leite materno é o alimento ideal para o seu bebê, pois supre todas as necessidades nutricionais até os seis meses de idade, evitando problemas como a desnutrição, entre outros.
2. Quais as vantagens do leite materno em relação aos outros tipos de leite?
O materno contém mais de 240 substâncias bioativas e todos os nutrientes necessários para garantir o crescimento saudável da criança. Além disso, olhos nos olhos entre mãe e filho estabelece a primeira linguagem efetiva de amor.
3. Quando o leite materno deve ser introduzido?
O bebê deve mamar logo após o nascimento. O leite dos primeiros dias após o parto é chamado de colostro e oferece grande proteção contra infecções, e por isso, é conhecido como a "primeira vacina" do bebê.
4. O leite materno precisa de reforços nutricionais?
Não. Também é importante lembrar que não existe leite materno "fraco" ou "aguado". A composição do leite materno fornece a água necessária para manter o seu filho hidratado. Mesmo em temperatura ambiente elevada ele está sempre fresco e se encontra na temperatura certa, prontinho para beber. Sua composição nutricional balanceada contribui para o crescimento e desenvolvimento adequado do seu filho.
5. Quais são os benefícios do uso do leite materno no desenvolvimento da criança?
São inúmeros. Um dos principais é o fato de que a criança amamentada no seio está protegida contra alergias e infecções, fortalecendo-se com os anticorpos da mãe e evitando problemas como diarreia, pneumonia, otite e meningite. Além disso, a amamentação favorece o desenvolvimento dos ossos e fortalece os músculos da face, facilitando o desenvolvimento da fala, regulando a respiração e prevenindo problemas na dentição.
6. Além das vantagens físicas, há outras relacionadas ao leite materno?
Sim. A amamentação é mais prática, mais econômica e evita o risco de contaminação no preparo de outros leites. Além disso, o aleitamento materno cria um vínculo entre a mãe e o bebê, proporcionando maior união entre eles.
7. O aleitamento materno traz vantagens também para as mulheres?
A mãe que amamenta volta mais rapidamente ao seu peso normal. Estudos também apontam que a amamentação ajuda a reduzir a hemorragia após o parto e previne câncer de mama e de ovário. Uma coisa também é certa: a mãe, ao oferecer o seio ao seu filho, transmite-lhe segurança, prazer e conforto. Nesse processo, ocorre liberação de hormônios (endorfinas) que aumentam a sensação de prazer e felicidade para a mulher que amamenta.
8. Quando a mãe está gripada, pode amamentar mesmo assim?
Pode e deve. Durante o processo gripal, a imunidade da mãe está sendo ativada. Como seu leite é constituído por células vivas, seus anticorpos são transmitidos diretamente para a criança durante as mamadas, protegendo-o.
9. Existem restrições quanto ao uso de medicamentos durante o período de amamentação?
A maioria dos remédios está liberada durante a amamentação. Porém, alguns medicamentos possuem contraindicações. A mãe deve sempre consultar o seu médico antes de tomar qualquer medicação.
10. Como saber a frequência certa das mamadas?
A frequência e a duração das mamadas são determinadas pelas necessidades e pelos sinais do bebê. É o bebê quem faz o horário e não o relógio. É importante a mãe reconhecer o temperamento da criança. O interessante é que com o tempo, o bebê começa a fazer seu próprio horário com intervalos definidos e previsíveis.
11. Como saber qual o momento certo de realizar o desmame?
Não existe um momento ideal. A recomendação do Ministério da Saúde, assim como da Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria, é de que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos.
O desmame vai depender do filho, da mãe e de seu estilo de vida. Muitas vezes, o bebê dá o sinal de que chegou a hora. A rotina profissional da mãe e sua capacidade física ou emocional também podem impossibilitar a amamentação. O importante é que a decisão seja tomada juntamente com o pediatra para que o processo não interfira na saúde do bebê e deixe mãe e filho felizes.