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Saúde ocular na infância

Postado em 16 de maio de 2019



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 1,4 milhão de crianças com deficiência visual no mundo. Por isso, é fundamental cuidar da saúde dos olhos desde cedo. Na medicina, quanto mais precoce um diagnóstico, melhor. E o mesmo vale para os problemas oculares em crianças. O olho se desenvolve até os seis a sete anos de idade, por isso é preciso detectar o quanto antes, para ter tempo de corrigir.

A avaliação oftalmológica inicia logo nos primeiros dias de nascimento com o "teste do olhinho", segue com acompanhamento semestral até os 2 anos e, a partir daí, anualmente. Alguns sinais de comportamento podem indicar problemas na saúde ocular das crianças. Fique atento: crianças que esfregam os olhos com frequência, que esbarram ou tropeçam com facilidade, que piscam muito ou franzem a testa para olhar a distância, que se queixam com frequência de tontura, náuseas, dor de cabeça ou sensibilidade à luz e que apresentam olhos irritados, avermelhados e lacrimejantes devem ser encaminhadas para uma consulta com o médico oftalmologista.

Quando a criança tem um lacrimejamento excessivo quando é pequena, ou até mesmo por volta dos dois anos de idade, pode significar alguma obstrução no canal lacrimal, que absorve a lágrima. Se não tratada, pode evoluir para uma fibrose.

O estrabismo é outra complicação que surge na infância. Pode ser decorrente da hipermetropia, quando a criança não consegue enxergar bem de perto. A correção na maioria das vezes é com uso de óculos, não com cirurgia. Outros sinais podem aparecer como dor de cabeça, dificuldade de leitura e, às vezes, náuseas.

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