
Em abril a Cabergs vai falar sobre prevenção e combate à pressão arterial. Usualmente chamada de pressão alta, ela acontece quando está igual ou maior que 14 por 9. A partir desse limite, o risco de doenças cardiovasculares, renais, entre outras, é significativamente maior.
A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.
Para fazer a medição, é utilizado um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, e um estetoscópio para ouvir os sons do peito. O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não passe de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que fique em torno de 8 mmHg. É o famoso 12 por 8.
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado. Como a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele não recebe sangue e oxigenação suficientes – um quadro que leva ao sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto.