
A obesidade é um problema grave de saúde que compromete o bem-estar e afeta diversas áreas do organismo, como o sistema emocional. A autoestima abalada leva pacientes de casos de obesidade à depressão profunda, devido à dificuldade de autoaceitação.
Existe preconceito de uma parte da sociedade, que vê a pessoa obesa como alguém fraco, sem força de vontade e desleixada. Isso causa diversos danos em relação a como alguém que tem sobrepeso se enxerga, tanto por sofrer dificuldades pessoais quanto pela pressão vinda do mundo externo. A verdade é que o excesso de peso é fruto da interação entre fatores genéticos e ambientais.
Por isso essa relação é tão perigosa e pode tornar-se um ciclo vicioso. Enquanto a obesidade provoca baixa autoestima pela ofensa emocional que vive entre os sentimentos de um indivíduo obeso, também a baixa autoestima estimula hábitos irregulares de alimentação e estilo de vida, os quais geram aumento de peso e contribuem com o agravamento de casos de obesidade. Ou seja, a frustração e a ansiedade causadas pela baixa autoestima promovem a vontade de comer, que por sua vez estimula o prazer imediato, seguido por culpa e remorso pelas falhas cometidas, capazes de chegar novamente ao sentimento de angústia que promove toda a ação novamente.
Na luta contra a doença, é preciso ser forte e corajoso para mudar sua percepção sobre si mesmo e investir numa postura positiva, capaz de auxiliar no combate da doença e promover uma mudança real. Buscar auxílio psicológico para reverter essa situação é tão fundamental no processo de cura quanto a orientação de um nutricionista no tratamento da obesidade.