Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que todos os anos surgem mais de 170 mil casos de câncer de pele. Mas, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são altas.
Para informar a população sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou em 2014 o movimento de combate à doença, chamado de "Dezembro Laranja". Desde então, sempre no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar esse tipo de câncer.
Em 2018, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele é "Se exponha, mas não se queime". A ação visa informar sobre as formas de prevenção, como a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras e a procura de um médico especializado para diagnóstico e tratamento.
A principal causa da doença é a exposição excessiva à luz do sol ou das câmaras de bronzeamento. O câncer de pele surge com mais frequência nas áreas mais expostas como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo (em calvos), ombros e costas.
Apenas os médicos dermatologistas e oncologistas estão capacitados para fazer o diagnóstico, mas algumas características podem ajudar a população a identificar a doença como: lesões que aparecem e persistem ou continuam crescendo no decorrer de semanas a meses, pintas que apresentam mudança de cor ou textura e feridas que não cicatrizam. Ao detectar qualquer um desses sintomas é preciso procurar um médico imediatamente.
A melhor maneira de prevenir a doença é reduzir a exposição solar e fazer o uso de protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior.