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Comportamento suicida

Postado em 24 de setembro de 2018



Durante a vida somos orientados sobre como enfrentar diversas situações inesperadas. Aprendemos sobre primeiros socorros, a se comportar em um assalto ou que atitude tomar ao presenciar algo ilegal. Mas ainda não aprendemos a lidar com pessoas que apresentam comportamento suicida. Porém, isso precisa mudar já que, no Brasil, a cada 45 minutos uma pessoa se suicida.

O mais importante é saber que quando alguém pensa em tirar a própria vida essa pessoa, na verdade, está pedindo ajuda para superar algo que não está conseguindo superar sozinha. O preconceito e a inferiorização desse tipo de reação é o que mais atrapalha o diagnóstico. Pensamentos do tipo: "ele está fazendo isso só para aparecer", "é só uma fase, logo passa", "é coisa de adolescente", entre outros bem comuns, só dificultam o processo de reversão desses casos. É necessário estar atento às mudanças de comportamento, saber se colocar no lugar do outro, ser um bom ouvinte e colocar-se à disposição para ajudar.

Agora, que mudanças comportamentais podem indicar que alguém está cogitando acabar com a própria vida? Quando uma pessoa apresenta profunda tristeza, se afasta dos amigos, não sente vontade de sair de casa, deixa de lado os hobbies que tinha, começa a usar frases do tipo "não aguento mais essa vida" ou "quero morrer", começa a se despedir das pessoas mais importantes para ela, organiza as suas finanças, se desfaz de objetos, principalmente os de valor afetivo, se torna nostálgico e fala mais do passado do que do futuro... tudo isso são indícios que devem ascender um sinal de alerta. Mas lembre-se, somente um profissional qualificado pode fazer um diagnóstico preciso. Então, ao notar esses sinais em alguém próximo, procure imediatamente auxílio médico.

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