
A hepatite na infância pode gerar problemas na vida adulta, dependendo da variação da doença que a criança teve. A hepatite infecciosa mais comum na infância é a do tipo A. Esta hepatite não se torna crônica e é transmitida através da ingestão de alimentos ou líquidos contaminados. Ela pode apresentar sintomas brandos e inespecíficos como resfriado comum ou até fezes claras, urina escura, diarreia e febre.
Quando a criança foi infectada por uma hepatite viral como a B ou C e tem apenas os sintomas mais leves, pode ocorrer da doença não ser diagnosticada e, consequentemente, não ser tratada. Nesses casos, existe a chance da hepatite permanecer no organismo até a chegada da vida adulta, ou seja, tornar-se crônica.
Outra forma de infecção na infância é durante a gestação. Caso haja uma grande quantidade de vírus no sangue da mãe, ela pode transmitir a infecção ao filho enquanto ele ainda está na barriga. Nessa fase, o bebê possui um sistema imune em formação e, consequentemente, uma menor chance de cura. Quando isso acontece, a ausência de sintomas pode fazer com que a doença apareça mais tarde, na vida adulta, trazendo complicações como inflamações severas no fígado.
É importante lembrar que os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite e não possuem potencial para formas crônicas.