O câncer de pele corresponde a 25% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um dos fatores de risco para o desenvolvimento desta patologia é a exposição constante ao sol sem proteção. O problema é que muitas pessoas utilizam filtro solar de forma errada e somente no verão, contudo a proteção deve ocorrer ao longo de todo ano.
A fisioterapeuta dermatofuncional Denise Sehl explica: "A alta exposição ao sol pode provocar danos profundos à pele, pois tanto os raios UVA como os raios UVB causam danos ao DNA das células da pele." Esses raios estão presentes em todas as estações, até mesmo em dias nublados e chuvosos. Mas, na primavera e no verão a incidência de radiação solar aumenta, e é preciso aumentar os cuidados também.
Nas férias de verão, os banhos de piscina e as idas à praia são muito comuns, e nestes locais a ação do sol é maior. "Na praia, os raios refletem tanto na água quanto na areia, fazendo com que a incidência deles aumente", esclarece Denise. Nos momentos de lazer, principalmente aquáticos, as pessoas costumam passar o filtro solar, mas esquecem de repor. O ideal é que o protetor seja aplicado de 2 em 2 horas e tenha FPS acima de 30.
O câncer de pele é dividido em dois tipos: melanoma, mais raro, e o não melanoma. Ambos possuem grandes chances de cura se descobertos precocemente. Por isso, é importante ficar atento a mudanças na pele e em aparecimento de manchas que não existiam antes. Se você verificar algum desses sintomas, procure seu médico. Cuide-se!