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Descobrindo o câncer de mama

Postado em 05 de outubro de 2017


Segundo a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), o câncer de mama é o tipo mais comum de todos, além de ser o que mais mata mulheres no mundo. Receber o diagnóstico do câncer mamário é a preocupação de muitas mulheres, principalmente aquelas que possuem maior risco, por fatores genéticos ou idade avançada. O que muda na vida de alguém após ser diagnosticado com câncer de mama? A psicóloga Natalia Frizzo fala um pouco sobre o assunto, juntamente com a funcionária pública Maria Luz da Silva, que venceu o câncer mamário.

Assim que o diagnóstico de câncer de mama é revelado, o importante é que as mulheres mantenham o pensamento positivo, lembrando sempre que a cura é possível sim. A psicóloga Natalia Frizzo explica que estados emocionais alterados funcionam como abridores de portas para doenças oportunistas aparecerem. Da mesma forma, o tratamento de doenças pode ser afetado por nosso psicológico. "As emoções acabam atuando, ao longo de toda nossa história de vida, como grandes fatores de resiliência a processos de tratamento, inclusive", afirma.

No momento de descoberta do câncer de mama, a rede de apoio do paciente influencia muito no sucesso de seu tratamento. "As orientações básicas a respeito disso é: mantenham a proximidade e o afeto emocional", indica Natalia. A comunicação é essencial na qualidade do processo de cura, e deve ocorrer abertamente entre pacientes e familiares. A psicóloga diz que é preciso evitar o excesso de proteção, mas procurar entender os limites e capacidades de quem está passando por isso.

"Enfrentamos, assim como enfrentaremos todas as outras situações na vida", diz Maria sobre a luta contra o câncer de mama. Ela também incentiva que todas as mulheres busquem um tempo para a realização do exame preventivo, pois com ele foi possível descobrir a existência do seu nódulo em tempo viável de cura. "Nós nunca achamos tempo para nós mesmos, depois de um susto grande que nos lembramos: eu existo também."

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